Homens pelo «Sim»

<font color=0069cc>Acabar com o flagelo do aborto clandestino</font>

A despenalização da IVG é um assunto que diz respeito a todos, homens e mulheres. Neste sentido, o «Em Movimento pelo Sim» realizou uma tertúlia sobre a importância dos homens e o seu contributo para uma expressão votação pelo «Sim».
Nesta iniciativa, que teve lugar na Casa do Alentejo, em Lisboa, Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN, apelou a um maior envolvimento dos homens na mobilização dos eleitores para votarem «Sim» no referendo sobre a despenalização da IVG.
«Como companheiros, como maridos, como cidadãos, para a mobilização de toda a sociedade é indispensável dar este sinal», afirmou Carvalho da Silva, num a tertúlia organizada pelo «Em Movimento pelo Sim».
Depois do visionamento de vídeos de tempos de antena daquele movimento com vários depoimentos sobre as razões para votar «Sim» no referendo, Carvalho da Silva frisou que a CGTP tem «desde o seu primeiro congresso, em 1975, como objectivo reivindicativo, a despenalização da interrupção da gravidez».
«É um problema de todos os cidadãos portugueses. Ou conseguimos a mobilização da sociedade ou não conseguiremos a vitória do “Sim», afirmou, acrescentando que «os homens têm uma palavra a dizer» para uma «intensificação do debate».
António Serzedelo, presidente da Opus Gay, apresentou-se como «um católico que da igreja recebeu a mensagem do amor ao próximo e da esquerda a mensagem da solidariedade».
«Há muitos anos pensava que o problema do aborto era um problema das mulheres, como pensava que o problema do racismo era um problema dos africanos ou que os problemas dos gays eram um problema só dos gays. Mas percebi que estes problemas me dizem também respeito e defendo o direito de as mulheres à sua saúde, à dignidade e a terem os filhos que desejam», afirmou.
Outro dos intervenientes, Rui Santos, do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, rejeitou o que disse serem os argumentos do «Não»: «Até parece que uma mulher faz um aborto porque lhe apetece».
«Não está em causa a liberalização do aborto, porque depois das dez semanas o ele continuará a ser criminalizado», frisou.


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